quinta-feira, 23 de junho de 2011



É o fim das gargalhadas

É o fim
É o fim das gargalhadas
É o fim das gargalhadas mentirosas
É o fim da noite no qual tentávamos morrer
É o fim da Ética e dos livros de auto-ajuda
É o fim do whisky que você queria beber;

É o fim,
É o fim da histeria, da psicose e das alucinações
É o fim do pânico, da pânica e da respiração ofegante
É o fim do amargo gosto em nossa garganta
É o fim do amargo gosto de se viver
É o fim da vergonha, do ego e do alter-ego
É o fim da mesquinharia e da necessidade de ter para ser

É o fim de tudo isso

É o fim da Quadra, da "pomba", da magra, da doida, da "massa", da "lata furada" e a poesia concreta, indiscreta ...
tal qual uma dama perversa, funesta ...

... brada trovões de insatisfação, então vivemos à margem da imagem, qual um "pombo" à "pombagem", qual um "verme" à "verminagem"

Patric Adler & Fabricio Britto

Um comentário:

*Devaneios Póeticos de Patric Adler! * disse...

http://empregosinformaticabahia.blogspot.com/