quinta-feira, 23 de junho de 2011


A Lata

Eu apaixonado pela aquela lata estúpida,
Hei de me jogar de pele e espírito, e com riso;
Amedronta-me naquelas noites alcólicas
Me dá outro beijo, a lata grita em meu ouvido!

Tu me tiras o sorriso, o sono e a inocência!
Após abraços e carícias, dor e depressão ...
Oh, lata sem graça, da desgraça e da demência
É o fim das gargalhadas, do show e da canção!

Essa lata, de graça, que nos mata, que nos leva
Às loucuras, não estrutura, nos muda, não nos cura
Agora tristes, nostálgicos, mortos, viramos merda!

Descarga nessas fezes, destas teses, esta puta!
O corpo ao gozo, a lata à alma. Obscura cela.
O pânico da fumaça, ó, moça, te deixa muda!

Fabricio Britto e Patric Adler




Um comentário:

*Devaneios Póeticos de Patric Adler! * disse...

A Lata

Eu apaixonado pela aquela lata estúpida,
Hei de me jogar de pele e espírito, e com riso;
Amedronta-me naquelas noites alcólicas
Me dá outro beijo, a lata grita em meu ouvido!

Tu me tiras o sorriso, o sono e a inocência!
Após abraços e carícias, dor e depressão ...
Oh, lata sem graça, da desgraça e da demência
É o fim das gargalhadas, do show e da canção!

Essa lata, de graça, que nos mata, que nos leva
Às loucuras, não estrutura, nos muda, não nos cura
Agora tristes, nostálgicos, mortos, viramos merda!

Descarga nessas fezes, destas teses, esta puta!
O corpo ao gozo, a lata à alma. Obscura cela.
O pânico da fumaça, ó, moça, te deixa muda!

Fabricio Britto e Patric Adler