terça-feira, 26 de julho de 2011




Dejetos Amorosos

Eu em minha solidão e desprezo
Tento nesses dias angustiantes
Acalmar os demônios que saem
Quando me vejo ao espelho

Gritos vociferante em minha cabeça
Gritos de liberdade dessa confusão de insônias
Gritos de vaidade dessa inverdade de que o amor soma
Quando só um parte que ama a outra entra em chamas

As mais ardentes e descrentes aqui em clamor te chamam
Para acalmar esse mar de dejetos de humanos cuspidos
Defecados, vomitados e transformados em lama!
A imundice escarrada em cima de quem vos ama!

Minhas entranhas se consumindo degerindo-me pouco a pouco
Em tormento, as vermes começam a tomar conta desse corpo
Em trapos caindo no buraco
Só me resta aquele papo com a morte me levando em teus braços


Patric Adler

Um comentário:

kk disse...

Ta rolando um mega sorteio lá no blog até dia 03/03: http://www.junhiimce.com/2013/02/2-anos-de-blog-sorteio.html
Beijos, www.junhiimce.com Se quiser seguir, sigo de volta.